quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Tragédia de Realengo


Na manhã desta quinta feira de, o Rio de Janeiro sofreu com mais uma tragédia. Um homem invadiu uma escola municipal de Realengo, na Zona Oeste do Rio, e atirou contra crianças dentro de uma sala de aula, deixando onze mortos e inúmeros feridos.

Pois é, nosso querido Estado tem experimentado nos últimos anos momentos de extremo sofrimento. Foi assim, nas chuvas de abril do ano passado, onde no Morro do Bumba em Niterói dezenas de pessoas vieram a falecer. Tem sido assim diariamente onde cariocas e Fluminenses sofrem em virtude da violência que mata nas comunidades, nos sinais, nas favelas e no asfalto. Foi assim, em janeiro deste ano, quando centenas de pessoas na região serrana do Estado do Rio de Janeiro morreram em virtude da cabeça d'água que caiu sobre cinco cidades proporcionando aos munícipios atingidos um verdadeiro cenário de guerra.

Hoje, o Rio experimentou um crime sem precedentes no Brasil, fazendo-nos lembra da tragédia ocorrida na região de Colorado, nos Estados Unidos, em 1999. O crime ficou conhecido Conhecido como Massacre de Columbine, o episódio envolveu dois alunos do Instituto Columbine que atiraram contra vários colegas e professores, matando 15 pessoas.

Caro leitor, diante disto resta-nos rogar ao Senhor que tenha misericórdia da população do nosso Estado. Convoco portanto, a Igreja de Cristo a jejuar e orar rogando ao Todo-Poderoso que intevenha no Rio de Janeiro, trazendo sobre essa população sofrida bálsamo e alivio para sua dor e desespero.

Isto posto, sugiro aos pastores, líderes e igrejas que separem um tempo em seus cultos para orar pelo Rio de Janeiro.

Com lágrimas nos olhos!



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O G1 acabou de publicar partes da carta escrita pelo atirador que matou 11 crianças nesta manhã. Veja os detalhes abaixo:

Na carta encontrada com o atirador que abriu fogo dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira fala de questões religiosas e dá indícios de que o ataque foi premeditado, além de pedir perdão pelo crime. 11 crianças morreram e 13 estão feridas, sendo que quatro em estado grave.
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Dues em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida.”

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