sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aos Pastores Assembleianos no Brasil

Irmãos e amigos, me permitam postar aqui um manifesto do Pr. Daniel Aciloi, faço isso porque concordo com ele, como pode alguém de fora de nossa realidade, nosso convivio lançar palavras que não são de valia ao andamento da Obra de Deus em nosso estado.



MANIFESTO DE UM PASTOR DA CIEADEP!

Ao ser não bastar ser, é preciso resplandecer.

Ele, o silêncio, permite-nos escutar a PALAVRA Criadora e Vital, a Palavra de Deus.
Ouvir leva ao diálogo.
Para a civilização do barulho não há diálogo; surge à agressão, a violência, o combate, a traição.
Sem o silêncio não há oração e sem a oração o homem não vive do respiro que independe dele.
Orar não é bater boca, mas é buscar a Deus.
Portanto, para ver a luz, para ser iluminado, é necessário, também, o silêncio.
Hoje tudo se julga, julga-se a qualquer preço, como se “a nossa palavra” fosse à verdade.
A Palavra em si, o objeto em si, as pessoas em si necessitam da luz para ser, para se comunicar, para dialogar.
Silêncio e oração caminham juntos.
Calar passou a ser apenas um ato feio (de consentimento) quando, na realidade, o silêncio nos permite escutar primeiro para ver e entender o fato, de fato e como é em si.
Hoje, refletimos cada vez menos e agimos, consequentemente, ao léu.
Nossas ações são irrefletidas, pois primeiro não são contempladas.
Vivemos a civilização da imagem que, através das propagandas comerciais, vem exigindo de cada um de nós a capacidade de agradar e de ser reconhecido – nada está escondido ao olhar.
A roupa, o corpo, os cabelos, as cirurgias... Tem-se a ilusão de que basta olhar, ver, para se “apoderar” das coisas, do outro, de um feito, de um sentimento...
Mas é bom lembrar: não basta enxergar; ver é um ato inteligente enquanto enxergar é comum a todos os animais.
Acima de tudo, a visão é um ato de busca.
Buscamos o melhor, o vital, para sermos e ser integralmente.
“É tua face que busco Senhor” nos diz o salmista e, assim, buscamos nossa verdadeira face.
Quantas máscaras nos oferece a sociedade e quantas criamos.
Poluímos, ofuscamos a visão, a audição, os sentidos.
Em muitas culturas o peixe não é apenas um símbolo de fertilidade, mas, também, o símbolo do silêncio e da vigilância.
Seus olhos abertos parecem nunca se fechar e dormir.
Estar sempre vigilantes faz-nos observar bem a vida, para bem vivê-la, e o silêncio nos leva à discrição, a sermos o que somos, sem ilusão, sem nos perdermos num eterno blá, blá, blá da “Blá-bilônia”.

Deus é a suprema e eloquente Palavra Silenciosa que se revela na beleza do SER CRIADO, do “RES-PLANDE-SER”.
Fazer silêncio, ouvir, falar baixo, ser discreto nos gestos, nos decoros; reaprender a ver, a sentir, a comer; não querer exibir tudo ou saber tudo, são pequenas atitudes de sabedoria que nos levam ao Sagrado, num mundo que insiste em tudo comercializar, a profanar a vida e a morte.
A isso denominamos dessacralização, ou seja, assenhoramo-nos da vida quando ela não nos pertence.
Em nome da “conquista”, matamos a vida.

No apagar das luzes da AGO da nossa Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil um ilustre pastor do alto de sua fala, perdeu a grande chance de ficar calado ou ficar em silêncio.

Digo por que me senti ofendido, vilipendiado com a sua afirmação que a CIEADEP – Convenção das Assembleias de Deus no Paraná será a próxima a ser dividida, este pastor, repito jamais deveria ter dito essa palavra, pois os membros da Cieadep tem um histórico de hombridade, respeito, reverência com as coisas de Deus e no que tange ao santo ministério fomos ensinados por homens de vida ilibadas e comprometidas com a pregação do santo evangelho, vide a história da mesma junto a CGADB.

Podemos sim!

Podemos ter divergências no campo das ideias, gestão administrativa, ponto de vistas diverso sim pode ter!

Quem não as tem?
Contudo esta Convenção é respeitada pelo brilhantismo e respeito de honrar acordos feitos no passado pelas lideranças, cito como exemplo o acordo Paraná – Santa Catarina quanto à divisa eclesiástica!

Sou pastor presidente do ministério das Assembleias de Deus em Apucarana e em nome desta que me pronuncio com o devido respeito: Perdeste Pastor a oportunidade de ficar calado!

Mencionar o nome de nossa Convenção para defender seu pensamento é no mínimo de mau gosto e falta de decoro, quem o autorizou?

O que o senhor sabe sobre a Cieadep, da qual sou membro por mais de 30 anos e o fez no calor de uma discussão inócua de sua parte, eivadas de acusações levianas, que jamais deveria sair de seus lábios, já que tens ansiedade por ser presidente de nossa agremiação maior, por si só, demonstras o seu despreparo ao querer tumultuar um ambiente que deveria ser de paz e harmonia!

Sejamos coerentes e promovamos a paz, o diálogo sadio, sem ameaças de processos via justiça e que vem somente denegrir a todos nós, precisamos acordar para a realidade e perceber que por traz destas ações pode estar operando o espirito do erro, nosso inimigo comum se chama diabo e satanás e não o meu irmão em Cristo!

Isto posto afirmo que há uma diretoria e mais de cem pastores presidentes no Estado do Paraná que tem princípios e sabem dialogar, resolver os seus próprios assuntos e estes pertencem a nós!

Estou contrariado por sua palavra que vem insuflar ânimos de pessoas desavisadas e podem afirmar que nós os pastores estamos dividindo a nossa querida Cieadep, saiba pastor, eu repreendo este espirito em nome de Jesus Cristo!

Este manifesto é o meu ponto de vista pessoal e abro o coração aos companheiros em Cristo, lembrando que divisão não está na agenda de nossos pastores paranaenses, este é o meu ponto de vista!


Pastor Daniel Sales Acioli
Presidente do Ministério das Assembleias de Deus
do campo de Apucarana – PR.
Membro do Conselho Administrativo da CPAD

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