Nesta sexta lição do 1º trimestre de 2010 daremos ênfase ao terceiro ponto, pois trata especificamente do tema principal.
1. OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Conscientizar-se de que o ministério da reconciliação consiste na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.
- Compreender que a grande motivação do ministério de Paulo era o amor de Cristo.
- Saber que o amor de Cristo nos constrange e transforma.
2. CONTEÚDO
Texto Bíblico: 2 Co 5.14, 15, 17-21
EXAMINANDO OS TERMOS BÍBLICOS
O título da Lição possui duas palavras chaves: ministério e reconciliação. A análise do termo ministério (gr. diakonia) já foi tratado na Lição 03.
A palavra "reconciliação" (gr. katallagês), assim como o verbo "reconciliar" (gr. katallásso), conforme o Dicionário Vine (2003, p. 929-930)"denota mudar, trocar (sobretudo dinheiro); por conseguinte, acerca de pessoas, 'mudar de inimizade par amizade, reconciliar'. No que tange a relação entre Deus e o homem, o uso deste verbo e de outras palavras relacionadas mostra que a 'reconciliação' é primariamente o que deus realiza, exercendo Sua graça para com o homem pecador com base na morte de Cristo em sacrifício propiciatório sob julgamento devido ao pecado (2 Co 5.19)".
Champlin (2001, p. 574) define reconciliação como "essencialmente troca, permuta. Consiste da mudança de relação de hostilidade que pode existir entre dois indivíduos, passando eles a serem amigos entre si. Essa relação de hostilidade é alterada para a relação de paz. Há, portanto, a permuta de estado. Do estado de paz, em seguida fluem todas as bençãos da salvação, isto é, a salvação que se deriva da vida de Cristo." Diz ainda champlim que a reconciliação:
- É um ato de Deus. Ele é quem toma a iniciativa, e ele é quem leva essa sua obra ao seu final determinado.
- O objeto da reconciliação é o homem. Por causa do seu pecado o homem tornou-se inimigo de Deus, provocando a desordem no universo moral.
- Muda o estado do homem. De inimizade a relação do home passa a ser de amizade com Deus.
- Envolve uma calorosa experiência humana. Tal experiência diz respeito a vida religiosa árida e impessoal, para um viver abundante na presença e se relacionando pessoalmente com Deus.
- O meio eficaz da reconciliação é a morte de Jesus Cristo. Paulo considerava a reconciliação como algo alicerçado na morte e ressurreição de Cristo.
Andrade (1998, p. 251) diz que "reconciliação" (do lat. reconciliatio) significa "Reatamento de relações entre parte litigantes. O Senhor Jesus, com a sua morte vicária, reconciliou com Deus de maneira definitva, clara e eficiente (Ef 2.16; Cl 1.20)".
A Bíblia deixa claro que os pecadores são inimigos de Deus (DOUGLAS, 1988, p.1371, v. 2): "(Rm 5.10; Cl 1.21; Tg 4.4) [...] Um inimigo não é alguém que está apenas um pouco aquém de ser um amigo. O inimigo está num campo diametralmente oposto. [...] Ora, a maneira de vencer a inimizade é eliminar a causa da disputa. Podemos pedir desculpas pela palavra precipitada que dissermos, podemos fazer qualquer restituição ou reparação apropriada. Porém, em todos os casos, o caminho da reconciliação é alcançado mediante um tratamento eficaz com a causa raiz da inimizade. Cristo morreu para eliminar nosso pecado. Dessa maneira ele tratou da inimizade entre o homem e Deus. Cristo pôs a inimizade fora do caminho. E abriu largamente o caminho para que os homens possam voltar a Deus. É justamente isso quie é descrito pelo termo 'reconciliação'".
Para Pentecost (1986, p. 79) "O Senhor Jesus Cristo com a sua morte na cruz realizou a grande mudança. Foi uma mudança de posição: o relacionamento do mundo com Deus foi mudado, e a sua salvação se tornou possível. Mas Jesus Cristo com sua morte na cruz possibilitou uma segunda grande mudança e esta não foi de posição; esta é experimental, a mudança do homem mundano em direção a Deus. É por isso que o apóstlo em sua carta aos Coríntios destaca exatamente o ponto para o qual quero chamar sua atenção em nossas considerações sobre a doutrina da reconciliação."
O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO (ten diakonian tes katallages)
Pentecost (idem , p. 80) diz que "Deus não deu aos anjos o ministério da reconciliação, embora seja certo que ficaraim jubilosos de pregar o Evangelho se o Senhor lhes desse vozes que os ouvidos humanos pudessem ouvir. Deus confiou a nós, os crentes, o ministério da reconciliação. Aquele que ocupa o púlpito não tem maior responsabilidade nesse ministério que qualquer outro filho de deus que esteja sentado na igreja, porque as Escrituras dizem que Deus confiou a nós o ministério da reconcilação. Nossa missão é fundamentalmente anunciar aos homens que eles precisam reconciliar-se com Deus. Eles sabem disso: sabem que são ímpios, fracos inimigos e pecadores. O que os homens precisam saber é a maneira como podem reconciliar-se com Deus. nosso ministério consiste em mostrar o Senhor Jesus Cristo, o agente de Deus para a reconciliação, a fim de que os homens possam reconciliar-se com Deus através de Jesus Cristo."
Champlin (idem) concorda declarando que "A outorga do ministério da reconciliação poderia ter sido feita aos anjos ou a outros seres (talvez desconhecidos de nós). Porém, foi entregue ao humilde homem, de tal maneira que, em amor, um ser humano pode ajudar a outro. Isso agradou a Deus, porquanto isso deu aos homens a oportunidade de viverem segundo a lei do amor, que é a prova mesma da espiritualidade (ver 1 Jo 4.7)."
No Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento (2003, p. 1096-97) encontramos que "[...] Deus iniciou a proclamação mundial de sua reconciliação; foi Ele que 'nos deu o ministério da reconciliação' (v. 18) e pôs em nós a palavra da reconciliação (v. 19). Da provisão até a proclamação, Deus é o autor, o arquiteto, e a força motora da reconciliação."
Em sua nota de rodapé sobre 2 Co 5.18-19, a Bíblia Vida Nova (1989, p. 216) relata que "É notável que Paulo emprega oito verbos neste parágrafo tendo Deus como sujeito. Deus é o Reconciliador, aquele que une o pecador rebelde com seu santo Criador. Cristo é o agente dessa reconciliação (18, 19). Nós somos os embaixadores (19). Deus confiou nas mãos de todos os reconciliados o privilégio de anunciar essa boa nova. A palavra é o evangelho. Inclui um apelo (20; 6.1,2) sendo essencial que o inimigo rebelde se submeta e se entregue ao Senhor."
3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO
2. CONTEÚDO
Texto Bíblico: 2 Co 5.14, 15, 17-21
EXAMINANDO OS TERMOS BÍBLICOS
O título da Lição possui duas palavras chaves: ministério e reconciliação. A análise do termo ministério (gr. diakonia) já foi tratado na Lição 03.
A palavra "reconciliação" (gr. katallagês), assim como o verbo "reconciliar" (gr. katallásso), conforme o Dicionário Vine (2003, p. 929-930)"denota mudar, trocar (sobretudo dinheiro); por conseguinte, acerca de pessoas, 'mudar de inimizade par amizade, reconciliar'. No que tange a relação entre Deus e o homem, o uso deste verbo e de outras palavras relacionadas mostra que a 'reconciliação' é primariamente o que deus realiza, exercendo Sua graça para com o homem pecador com base na morte de Cristo em sacrifício propiciatório sob julgamento devido ao pecado (2 Co 5.19)".
Champlin (2001, p. 574) define reconciliação como "essencialmente troca, permuta. Consiste da mudança de relação de hostilidade que pode existir entre dois indivíduos, passando eles a serem amigos entre si. Essa relação de hostilidade é alterada para a relação de paz. Há, portanto, a permuta de estado. Do estado de paz, em seguida fluem todas as bençãos da salvação, isto é, a salvação que se deriva da vida de Cristo." Diz ainda champlim que a reconciliação:
- É um ato de Deus. Ele é quem toma a iniciativa, e ele é quem leva essa sua obra ao seu final determinado.
- O objeto da reconciliação é o homem. Por causa do seu pecado o homem tornou-se inimigo de Deus, provocando a desordem no universo moral.
- Muda o estado do homem. De inimizade a relação do home passa a ser de amizade com Deus.
- Envolve uma calorosa experiência humana. Tal experiência diz respeito a vida religiosa árida e impessoal, para um viver abundante na presença e se relacionando pessoalmente com Deus.
- O meio eficaz da reconciliação é a morte de Jesus Cristo. Paulo considerava a reconciliação como algo alicerçado na morte e ressurreição de Cristo.
Andrade (1998, p. 251) diz que "reconciliação" (do lat. reconciliatio) significa "Reatamento de relações entre parte litigantes. O Senhor Jesus, com a sua morte vicária, reconciliou com Deus de maneira definitva, clara e eficiente (Ef 2.16; Cl 1.20)".
A Bíblia deixa claro que os pecadores são inimigos de Deus (DOUGLAS, 1988, p.1371, v. 2): "(Rm 5.10; Cl 1.21; Tg 4.4) [...] Um inimigo não é alguém que está apenas um pouco aquém de ser um amigo. O inimigo está num campo diametralmente oposto. [...] Ora, a maneira de vencer a inimizade é eliminar a causa da disputa. Podemos pedir desculpas pela palavra precipitada que dissermos, podemos fazer qualquer restituição ou reparação apropriada. Porém, em todos os casos, o caminho da reconciliação é alcançado mediante um tratamento eficaz com a causa raiz da inimizade. Cristo morreu para eliminar nosso pecado. Dessa maneira ele tratou da inimizade entre o homem e Deus. Cristo pôs a inimizade fora do caminho. E abriu largamente o caminho para que os homens possam voltar a Deus. É justamente isso quie é descrito pelo termo 'reconciliação'".
Para Pentecost (1986, p. 79) "O Senhor Jesus Cristo com a sua morte na cruz realizou a grande mudança. Foi uma mudança de posição: o relacionamento do mundo com Deus foi mudado, e a sua salvação se tornou possível. Mas Jesus Cristo com sua morte na cruz possibilitou uma segunda grande mudança e esta não foi de posição; esta é experimental, a mudança do homem mundano em direção a Deus. É por isso que o apóstlo em sua carta aos Coríntios destaca exatamente o ponto para o qual quero chamar sua atenção em nossas considerações sobre a doutrina da reconciliação."
O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO (ten diakonian tes katallages)
Pentecost (idem , p. 80) diz que "Deus não deu aos anjos o ministério da reconciliação, embora seja certo que ficaraim jubilosos de pregar o Evangelho se o Senhor lhes desse vozes que os ouvidos humanos pudessem ouvir. Deus confiou a nós, os crentes, o ministério da reconciliação. Aquele que ocupa o púlpito não tem maior responsabilidade nesse ministério que qualquer outro filho de deus que esteja sentado na igreja, porque as Escrituras dizem que Deus confiou a nós o ministério da reconcilação. Nossa missão é fundamentalmente anunciar aos homens que eles precisam reconciliar-se com Deus. Eles sabem disso: sabem que são ímpios, fracos inimigos e pecadores. O que os homens precisam saber é a maneira como podem reconciliar-se com Deus. nosso ministério consiste em mostrar o Senhor Jesus Cristo, o agente de Deus para a reconciliação, a fim de que os homens possam reconciliar-se com Deus através de Jesus Cristo."
Champlin (idem) concorda declarando que "A outorga do ministério da reconciliação poderia ter sido feita aos anjos ou a outros seres (talvez desconhecidos de nós). Porém, foi entregue ao humilde homem, de tal maneira que, em amor, um ser humano pode ajudar a outro. Isso agradou a Deus, porquanto isso deu aos homens a oportunidade de viverem segundo a lei do amor, que é a prova mesma da espiritualidade (ver 1 Jo 4.7)."
No Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento (2003, p. 1096-97) encontramos que "[...] Deus iniciou a proclamação mundial de sua reconciliação; foi Ele que 'nos deu o ministério da reconciliação' (v. 18) e pôs em nós a palavra da reconciliação (v. 19). Da provisão até a proclamação, Deus é o autor, o arquiteto, e a força motora da reconciliação."
Em sua nota de rodapé sobre 2 Co 5.18-19, a Bíblia Vida Nova (1989, p. 216) relata que "É notável que Paulo emprega oito verbos neste parágrafo tendo Deus como sujeito. Deus é o Reconciliador, aquele que une o pecador rebelde com seu santo Criador. Cristo é o agente dessa reconciliação (18, 19). Nós somos os embaixadores (19). Deus confiou nas mãos de todos os reconciliados o privilégio de anunciar essa boa nova. A palavra é o evangelho. Inclui um apelo (20; 6.1,2) sendo essencial que o inimigo rebelde se submeta e se entregue ao Senhor."
3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Transcreva o quadro comparativo da Lição Bíblica sobre a condição do homem antes da reconcilliação e após ser reconciliado. Como sempre, sugiro que a lista seja aumentada com a participação dos alunos.
Você pode fazer uma ilustração da reconciliação provida por Deus com cinco alunos. O primeiro representaria Deus, o segundo representaria o homem em sua condição de inimigo de Deus, o terceiro ficaria colocado entre Deus e o homem, representando a causa da inimizade, o pecado, o quarto representaria Jesus que com a sua morte e ressurreição possibilitou a reconciliação e o quinto aluno, o crente que recebeu o ministério da reconciliação. A dramatização seria a seguinte:
Entre Deus (aluno 1) e o homem pecador (aluno 2) ficaria a inimizade (aluno 3). Jesus (aluno 4) surge e remove a causa da inimizade, o pecado (aluno 3) de entre Deus e o homem pecador (aluno 2). Dessa forma o caminho fica livre. Surge o ministro da reconciliação (aluno 5) e proclama as boas novas de salvação ao homem pecador (aluno 2), declarando que o caminho para Deus (aluno 1) está livre, pois a causa da inimizade (o pecado) já foi resolvida (retirada) na cruz . O aluno 2, que representa o homem pecador atende a mensagem do ministro da reconciliação (aluno 5) e é recebido com um abraço de Deus (aluno 1).
4. RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro, cartolina, pincel ou giz.
5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
- A Sã Doutrina, Mundo Cristão.
- Bíblia de Estudo Vida Nova, Vida Nova.
- Chave Linguística do Novo Testamento Grego, Vida Nova.
- Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento, CPAD.
- Dicionário VINE, CPAD.
- Dicionário Teológico, CPAD.
- Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Hagnos.
- Novo Testamento Interlinear, SBB.
- O Novo Dicionário da Bíblia, Vida Nova.
Boa aula!
Post extraido do blog do Pastor Altair Germano
www.altairgermano.com
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